A carcinogénese é o processo pelo qual uma célula normal se transforma numa célula de cancro. Este processo não se dá de um momento para o outro, mas segundo uma série de passos que se vão dando para que uma célula passe de normal a uma célula de cancro. Uma célula é a unidade funcional mais pequena do nosso organismo. Conjuntos de células semelhantes formam os tecidos, que por sua vez formam os órgãos. Cada célula tem genes que guiam a forma como o esse tecido, o órgão onde o tecido está e o organismo cresce, se desenvolve e se repara.
Há numerosos genes envolvidos em processos celulares: crescimento, desenvolvimento, diferenciação (a capacidade de uma célula ser célula do osso do olho ou da pele), reparação, sobrevivência, morte e divisão. São estes os genes que sofrem alterações (mutações) durante a carcinogénese, dando origem ao cancro. Essas mutações fazem com que os guardiões da normalidade da célula se alterem. O que acontece é que as células não morrem quando estão assim lesadas com as mutações no seu ADN, e, por outro lado, mais células são produzidas quando o corpo não precisa delas.
O aparecimento de cancro pressupõe esta dualidade: células que não morrem e que proliferam a mais. Esta acumulação de células que não são precisas, que são diferentes e que se acumulam de forma desorganizada forma uma massa de células a que chamamos tumor.
O nosso organismo é muito eficaz a lidar com as células que possuem erros genéticos, reparando ou eliminando essas células mas, ao longo dos anos, vai perdendo essa capacidade e por isso o cancro surge em idades mais avançadas, geralmente na sexta década de vida.
Cuide de si, e…
…Sorria com saúde!
Fontes:
www.roche.pt;
www.saudecuf.pt;
www.projetosafira.org;
www.institutolongtao.com.br
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