Através da investigação tem-se demonstrado que há mulheres que apresentam um risco aumentado para cancro da mama, que se pensa estar associado a determinados factores de risco.
Alguns factores de risco para o cancro da mama, são:
- Idade: a possibilidade de ter cancro da mama aumenta com o aumento da idade; uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco. O cancro da mama é menos comum antes da menopausa.
- História pessoal de cancro da mama: uma mulher que já tenha tido cancro da mama (numa mama), tem maior risco de ter esta doença na outra mama.
- História familiar: o risco de uma mulher ter cancro da mama é aumentado se houver histórico familiar de cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos).
- Algumas alterações da mama: algumas mulheres, apresentam células mamárias que parecem anormais, quando vistas ao microscópio; ter determinado tipo de células anormais, como sejam a hiperplasia atípica ou o carcinoma lobular in- situ , aumenta o risco de cancro da mama.
- Alterações genéticas: alterações em certos genes (BRCA1, BRCA2, entre outros) aumentam o risco de cancro da mama; em famílias onde muitas mulheres tiveram a doença, os testes genéticos podem, por vezes, demonstrar a presença de alterações genéticas específicas.
- Primeira gravidez depois dos 31 anos
- História menstrual longa: mulheres que tiveram a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos de idade), tiveram uma menopausa tardia (após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos (nuliparidade), apresentam um risco aumentado.
- Terapêutica hormonal de substituição: mulheres que tomam terapêutica hormonal para a menopausa (apenas com estrogénios ou estrogénios e progesterona), durante 5 ou mais anos após a menopausa parecem, também, apresentar maior possibilidade de desenvolver cancro da mama.
- Raça: o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres Latinas, Asiáticas ou Afro-Americanas.
- Radioterapia no peito: mulheres que tenham feito radioterapia ao peito, incluindo as mamas, antes dos 30 anos, apresentam um risco aumentado para cancro da mama; esta situação inclui mulheres com linfoma de Hodgkin que foram tratadas com radiação – estudos publicados demonstram que, quanto mais nova era a mulher, na altura dos tratamentos com radioterapia, mais elevado é o risco de vir a ter cancro da mama.
- Densidade da mama: mulheres mais velhas que apresentam, essencialmente, tecido denso (não gordo) numa mamografia (raio-X da mama), têm risco aumentado para cancro da mama.
- Obesidade após a menopausa: as mulheres que são obesas, após a menopausa, apresentam um risco aumentado de desenvolver cancro da mama. A obesidade está relacionada com uma proporção anormalmente elevada de gordura corporal; tendo em conta que o corpo produz alguns estrogénios (hormona feminina) no tecido gordo é, assim, mais provável que as mulheres obesas apresentem níveis elevados de estrogénios e, consequentemente, risco aumentado para cancro da mama.
- Falta de exercício físico: mulheres que são fisicamente inactivas, durante a sua vida, parecem ter um risco aumentado para cancro da mama; estar fisicamente activa pode ajudar a diminuir este risco, através da prevenção do aumento de peso e da obesidade.
- Bebidas alcoólicas: alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.
É, útil saber e estar consciente dos factores de risco, ainda que muitas mulheres com estes factores de risco não apresentem cancro da mama.
A maioria das mulheres que desenvolvem cancro da mama não tem história de cancro da mama na sua família.
Se pensa estar em risco de ter cancro da mama, deve discutir este facto com o médico; este pode sugerir modos de reduzir o risco e planear um calendário adequado para os exames médicos.
Depois do diagnóstico feito, e caso o resultado seja negativo, pode recorrer aos tratamentos de acupunctura como forma de prevenção de futuras doenças. Em caso de diagnóstico positivo, pode complementar os seus tratamentos de radioterapia e/ou quimioterapia com acupunctura, a qual pode ajudar a atenuar os efeitos secundários dos tratamentos convencionais.
A prevenção é importante para que, possa….
…Sorrir com saúde!
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