Comecemos por falar no calibre das agulhas, ou seja, a espessura das mesmas, que se assemelham a um fio de cabelo (cerca de 10 vezes mais fina que as de injeção). Para que fique tranquilo(a) podemos afirmar que a “dor” causada pelas agulhas é tão mínima que até mesmo as crianças podem ser submetidas a esta terapia sem problemas nem traumas.
As agulhas são descartáveis, confecionadas em aço inoxidável e flexível. As pontas, ao contrário das injeções, são ovais e não cortantes.
Contudo, falar sobre dor é complicado, pois a perceção de dor e a sua intensidade varia de pessoas para pessoa. De forma geral, é normal sentir uma rápida e leve picada na pele quando o terapeuta insere as agulhas nos pontos de acupunctura. Alguns pacientes também relatam que sentem uma espécie de choque eléctrico que dura alguns segundos após a inserção da agulha. A sensação pode ser local ou irradiada no trajecto do meridiano.
Por vezes quem diz que fazer acupunctura dói, são pessoas que se sentem intimidadas pelas agulhas e que ficam tensas no momento da sua aplicação. Ou seja, a dor e o desconforto são decorrentes da tensão e do medo e não da inserção das agulhas em si.
Caso o paciente sinta alguma sensação de mau estar durante a sessão, deve comunicar ao terapeuta para que este faça a recolocação das agulhas. Uma situação que pode ocorrer é a formação de hematomas caso as agulhas perfurem algum vaso sanguíneo – mas essa é uma circunstância perfeitamente normal e que pode resultar num desconforto.
Mulheres no fase do período menstrual podem ser uma excepção à regra, já que costumam ficar mais sensíveis devido as alterações hormonais.
Em suma, a acupunctura é um método seguro de tratamento e não traz riscos à saúde.
Por isso, sorria com saúde!
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