Todos os cancros têm origem em células.
A célula é a unidade básica da vida. Para compreendermos o cancro é necessário percebermos os que acontece às células normais quando se transformam em células de cancro.
O nosso corpo tem inúmeros tipos de células, a maioria das quais é ciclicamente substituída por células novas à medida que chegam ao fim do seu ciclo de vida. Isto é, quando as células ficam velhas ou defeituosas são substituídas por células à medida que são necessárias para manter o corpo saudável.
Por vezes, este processo corre mal. O material genético da célula, o DNA, fica lesado ou alterado, com mutações que afetam o crescimento, a divisão e a morte celular. Assim, por um lado há células que crescem e se dividem descontroladamente e, por outro, há células que deveriam morrer e não o fazem.
As células doentes não morrem quando devem e continuam a formar-se quando o corpo já não precisa delas, acumulando-se em massas que não funcionam. A esta massa de células doentes, damos o nome de tumor. No entanto, é necessário não confundir tumor com cancro. Tumor é um termo que corresponde a qualquer massa anormal, de que são exemplos alguns cancros (ex: cancro da mama) e outras que nada têm a ver com cancro (ex: verruga, quisto sebáceo).
Os tumores malignos são cancro, podem crescer sem respeitar os tecidos circundantes – invadir – e podem-se espalhar pelos órgãos à distância – metastizar.
Há também cancros que não formam tumores, nomeadamente os cancros hematológicos, como é o caso das leucemias, em que as células de cancro circulam pelo organismo.
O diagnóstico precoce é, assim, fundamental o que, aliado aos tratamentos cada vez mais eficazes, permite maiores taxas de cura a par da qualidade de vida necessária para conviver com a doença.
Cuide de si, e…
…Sorria com saúde!
Fontes:
www.roche.pt;
www.saudecuf.pt;
www.projetosafira.org;
www.institutolongtao.com.br
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