Na visão da Medicina alopática, o cancro é uma doença na qual as células do nosso organismo, por terem sofrido mutações no seu DNA, se dividem sem controlo e adquirem propriedades durante esse processo de divisão descontrolada de invadir outros tecidos e de não morrer. As células de cancro têm a capacidade de se espalharem pelo organismo usando os sistemas circulatório e linfático, dando origem a metástases.
Quando falamos de cancro, não nos podemos referir a uma doença, mas si a muitas, pois existem númerosos tipos de cancro.
O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial. Por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama.
Grande parte dos cancros têm origem em células epiteliais e chamam-se carcinomas. O epitélio mais evidente é a pele, os outros são as camadas de revestimento, como seja do tubo digestivo ou dos aparelhos respiratório e genitourinário.
Temos também, os cancros das células do sangue, cancros hematológicos tratados por hematologistas, que podem ser leucemias, linfomas ou mielomas. São na grande maioria das vezes cancros com origem nos glóbulos brancos.
Existem ainda os sarcomas, que têm origem nos tecidos de suporte como o osso, cartilagem, gordura, músculo, vasos ou outros tecidos conjuntivos, os chamados tecidos de suporte.
Os melanomas têm origem em células da pele chamadas melanócitos.
Há ainda tumores do sistema nervoso central, do cérebro e espinal medula, como é o caso por exemplo dos glioblastomas.
O cancro não é uma doença contagiosa.
Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), em geral, não existem conceitos de doenças definíveis. Há sim a noção da existência de desequilíbrio energético, quer em termos de circulação da energia e do sangue, quer em termos de Yin e Yang.
A Medicina Tradicional Chinesa preocupa-se não só em descobrir a causa da doença, mas também em saber o que mantém a saúde. E a saúde é mantida com uma boa circulação da energia e com um equilíbrio da energia Yin e Yang. Pela terapêutica chinesa, a ênfase e a prioridade são dadas ao desbloqueio e recondução da energia. É nesta perspetiva que a contribuição do Qigong (“arte de manipular com êxito a energia”) se manifesta como processo essencial ou, então, complementar aos restantes procedimentos tradicionais de: acupunctura, fitoterapia, massagem e dietética (técnicas da MTC que promovem o reequilibro energético do corpo).
Como se diagnostica?
Na medicina convencional, o diagnóstico do cancro é feito após a análise dos sintomas e através de procedimentos de confirmação do mesmo, através de exames auxiliares de diagnóstico.
O rastreio é feito através de métodos e procedimentos, tais como a mamografia que visam a identificação do cancro no seu estado inicial, bem como a confirmação do mesmo quando tudo indica para que já esteja instalado.
Na MTC, o diagnóstico é realizado com base nos oito princípios: yin – yang, vazio – plenitude, interno – externo, frio – calor. Tem-se também em conta o Qi correcto e o Qi perverso, a localização patológica e a natureza da patologia.
Cuide de si e…
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Fontes: www.roche.pt
www.saudecuf.pt
www.projetosafira.org
http://www.institutolongtao.com.br
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